Criador do Minecraft: Pirataria não é roubo se jogo não é seu
Criador do Minecraft: Pirataria não é roubo se jogo não é seu
Markus "Notch" Persson, criador de Minecraft, acende debate sobre posse de jogos digitais. Se comprar não é ser dono, piratear não é roubo. Entenda.
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Ilustração de um controle de videogame com um cadeado, simbolizando a polêmica da posse de jogos digitais levantada pelo criador de Minecraft. Gerado pelo Grok |
A discussão sobre a propriedade de jogos digitais ganhou um novo e poderoso capítulo. Markus "Notch" Persson, a mente por trás do fenômeno global Minecraft, declarou em suas redes sociais: "Se comprar um jogo não é uma aquisição, então pirateá-lo não é roubo". A afirmação surge como um apoio direto à campanha "Stop Killing Games", que critica empresas por tornarem jogos inacessíveis após o desligamento de servidores, uma prática que muitos consideram abusiva. [1][2]
O estopim para a declaração de Notch foi a recente polêmica envolvendo a Ubisoft. A empresa não apenas encerrou os servidores do jogo de corrida The Crew, tornando-o injogável mesmo para quem o comprou, como também uma cláusula controversa em seu contrato de licença veio à tona. [3][4] O texto, presente há mais de uma década, sugere que os usuários teriam a obrigação de "destruir todas as cópias do produto" caso a licença expire. Em resposta à repercussão, a Ubisoft afirmou estar revisando a linguagem do contrato para alinhá-la às expectativas dos jogadores.
O Fim da Propriedade Digital?
A fala de Notch reacende um debate crucial: estamos realmente comprando jogos ou apenas alugando licenças de uso por tempo indeterminado? A prática de desativar títulos levanta questões sobre os direitos do consumidor e a preservação da mídia digital. Enquanto empresas como a Ubisoft defendem a necessidade de descontinuar o suporte por questões de infraestrutura e licenciamento, os consumidores se sentem lesados ao perder acesso a um produto pelo qual pagaram. [5][6] A situação do The Crew é um exemplo claro dessa tensão, que já resultou até em ações judiciais. [3][5] No meio dessa discussão, a forma como lidamos com a obsolescência tecnológica, como visto no debate sobre a [TV 3.0 no Brasil: Sua TV vai virar peça de museu?], ganha um paralelo direto no mundo dos games.
A Solução: Servidores da Comunidade
Questionado sobre os custos de manter servidores ativos para poucos jogadores, Notch propôs uma solução que remete às raízes dos jogos online: permitir que a própria comunidade hospede seus servidores. "Era assim que TODOS os jogos costumavam funcionar antes", afirmou o desenvolvedor. Esse modelo descentralizado garantiria a longevidade dos jogos, independentemente do suporte oficial da desenvolvedora, uma ideia que ecoa o trabalho de preservação digital que a comunidade gamer tenta promover. Ações como a recente [Sony Inicia "Faxina" na PS Store e Remove Jogos Clones] mostram o controle que as plataformas têm sobre o acesso, reforçando a importância do debate sobre a posse.
Resumo em Tópicos
- Citação Impactante: Markus "Notch" Persson, criador de Minecraft, afirmou que se a compra de um jogo não garante a posse, a pirataria não pode ser considerada roubo.
- Contexto da Polêmica: A declaração é uma resposta à Ubisoft, que encerrou os servidores de The Crew, tornando o jogo inutilizável. [3]
- Cláusula Contratual: Uma cláusula antiga no contrato da Ubisoft exige que jogadores "destruam" cópias de jogos com licenças expiradas, intensificando o debate.
- Solução Proposta: Notch defende que as empresas permitam que a comunidade hospede seus próprios servidores para garantir a preservação dos jogos.
- Movimento Gamer: A discussão é parte da campanha "Stop Killing Games", que luta contra a prática de inutilizar jogos vendidos. [1][7]
Fontes
- Fonte Original: GameVicio
Imagem na Teia - INT na Internet
Blog - http://www.imagemnateia.com/YouTube - https://youtube.com/@Imagemnateia
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